terça-feira, 12 de março de 2013

Os sintomas causados pela raiva bovina


Os bovinos com raiva normalmente ficam inquietos e mudam de hábitos: afastam-se do rebanho, procuram esconder-se e mantêm-se imóveis ou deitados no mesmo local. Quando estimulados, apresentam dificuldade em se deslocar, devido à paralisia dos membros posteriores. O andar cambaleante agrava-se à medida que a doença evolui. Em alguns casos observam-se movimentos de pedalagem, tremores musculares, diminuição dos movimentos do rúmen e mugidos freqüentes e roucos. Os animais podem apresentar salivação intensa e parecem estar engasgados devido à paralisia da mandíbula e dificuldade de deglutição; procuram defecar e só o conseguem com muita dificuldade; as fezes apresentam-se secas, escuras, cobertas de muco e sangue. Ocasionalmente podem ficar agressivos e na fase final, o animal permanece deitado e não consegue mais se levantar. Os bovinos geralmente morrem entre quatro e seis dias após o início dos sintomas.

terça-feira, 5 de março de 2013

como controlar a raiva bovina


Para o controle e prevenção da raiva em bovinos, existem 2 medidas principais: a vacinação dos animais e o controle da população de morcegos hematófagos ou "vampiros".

Vacinação

A primovacinação dos animais de produção bovinos deve ser feita por volta dos 3 ou 4 meses de idade. Essa indicação varia conforme o fabricante da vacina.

Em geral, o reforço é feito 30 dias após a primovacinação. A revacinação deve ser feita anualmente ou conforme as normas do Serviço de Defesa Sanitária Animal da região.

Controle da população de morcegos hematófagos

  • Contate o serviço de defesa Sanitária Animal da sua região: O produtor rural ao suspeitar do aparecimento de um surto de raiva ou verificar a presença de morcegos "vampiros" em sua propriedade deve, imediatamente, comunicar o Serviço de Defesa Sanitária Animal.
  • Pasta vampiricida: A pasta vampiricida pode ser aplicada ao redor da mordida feita pelo morcego. Recomenda-se utilizar luvas descartáveis para evitar o contato com a ferida.
Atualmente, os métodos utilizados para o controle da população de morcegos-vampiros são seletivos, isto é, eliminam apenas os morcegos que se alimentam de sangue de animais domésticos, não interferindo com os outros morcegos que não se alimentam de sangue. A base desta metodologia é o uso de substâncias que provocam hemorragias (pastas vampiricidas) nos morcegos.
Como a raiva é uma doença de incubação longa, observamos condições favoráveis nesses locais para a manutenção da doença.

Cuidados importantes na prevenção e controle da raiva no meio rural
  • não sacrificar o animal com sintomas nervosos (não consumir a sua carne);
  • isolar o animal do restante do rebanho e evitar manejá-lo;
  • não colocar a mão na boca do animal que parecer engasgado;
  • procurar imediatamente o posto médico quando sofrer agressão por animal doente, mas antes, lavar a ferida com bastante água e sabão;
  • procurar o médico veterinário quando houver animais doente ou para orientar no esquema de vacinação;
  • o trabalho de captura só pode ser realizado por pessoas treinadas e autorizadas;
  • a ferida feita pelo morcego forma um cordão de sangue, diferente de outras feridas;
  • não colocar medicamentos curativos na ferida provocada por morcegos, pois ele perceberá e irá morder outro animal

segunda-feira, 4 de março de 2013

como se previnir da raiva bovina


  O principal transmissor da raiva bovina é o morcego Desmodus rotundus, que é hematófago e vive nas cavernas das pedreiras, nas casas abandonadas, nos troncos ocos, etc. É necessário fazer a diferenciação deste morcego com as espécies úteis ao homem. Os cães também podem transmitir a raiva aos bovinos pela mordedura. A hidrofobia pode ser transmitida, também, pela simples deposição da saliva virulenta sobre uma ferida ou mesmo sobre uma escarificação da pele ou da mucosa. Assim, a transmissão pode dar-se pelos alimentos e pela água, porque o vírus penetra por qualquer lesão do aparelho digestório.